Imagine um mundo onde seu conteúdo se cria sozinho com base em suas preferências enquanto você dorme, onde os criadores de conteúdo tem avatares ultra realistas ou as experiências online são tão reais que você pode até sentir o cheiro de um café fresquinho enquanto assiste a um vlog de viagem. Não, isso não é um episódio de Black Mirror!
Enquanto muitos criadores de conteúdo estão ocupados pensando nas tendências atuais, já parou para pensar no que ainda está por vir? E se o futuro do conteúdo digital fosse ainda mais invertido ou divertido do que podemos imaginar?
Neste artigo vamos explorar tendências que ainda não existem, então prepare-se para uma viagem por ideias absurdas e inesperadas. No final das contas, se o futuro é incerto, por que não deixar ele mais divertido? 😜
Você já ouviu falar de conteúdo que é uma verdadeira viagem dos sentidos?
Com o conteúdo holístico, assistir a um vlog de viagem não se resumiria apenas a ver as paisagens e ouvir a narração do viajante, seria possível sentir cheiro do mar, o gosto de alguma comida típica e até a brisa sentida no vídeo.
Isso porque o conteúdo holístico é um tipo de conteúdo que vai além do visual e do áudio, ativando todos os cinco sentidos do público — visão, audição, olfato, paladar, e até tato!
Plataformas de conteúdo, como YouTube ou TikTok, poderiam integrar tecnologias de simulação sensorial avançada, permitindo que os dispositivos dos espectadores reproduzissem cheiros, sensações de toque, e até sabores, através de plugins especiais ou dispositivos vestíveis.
E agora, uma curiosidade: sabia que existem dispositivos experimentais que já conseguem reproduzir odores a partir de sinais digitais? Isso mesmo! A tecnologia de “olfato digital” está mais próxima do que parece. Segundo estudos da Universidade de Cambridge, a tecnologia de olfato digital já é uma realidade em laboratórios de pesquisa.
Aqui no Brasil, por exemplo, existe uma assinatura de livros chamada “Turista Literário”, onde a ideia é levar os leitores em uma viagem sensorial no universo dos livros para estimular seus sentidos. Isso é só o começo de como a tecnologia pode expandir as formas de consumir conteúdo.
Claro, nem tudo são flores, e implementar uma tecnologia como essa exigiria grandes avanços e investimentos, além de cuidados com a privacidade e a segurança das informações sensoriais. Mas, assim como o streaming de vídeo se tornou comum, quem sabe um dia não estaremos todos "sentindo" nossos vídeos favoritos em vez de apenas assisti-los?
O "Conteúdo Holístico" tornaria a experiência de consumir conteúdo mais intensa e emocional. Criadores poderiam literalmente transportar seus seguidores para outros lugares e sensações, criando um nível de engajamento e conexão muito mais profundo. As possibilidades seriam infinitas.
Aqui, cada post, vídeo ou podcast possui múltiplas versões alternativas, como se fosse um livro-jogo digital, daqueles em que o leitor escolhe o rumo da história. A diferença é que, neste caso, o público não só escolhe, mas literalmente cria o caminho.
Como isso funcionaria? Imagine um criador de conteúdo lançando um vídeo em que cada decisão importante é votada ao vivo pela audiência: o roteiro, o desfecho, a trilha sonora, até o figurino. O vídeo seria reeditado automaticamente para se ajustar às preferências do público, criando uma experiência que nunca será a mesma para duas pessoas.
A Netflix revelou que seus conteúdos interativos têm um tempo de engajamento 35% maior do que os episódios tradicionais. Parece que as pessoas realmente gostam de ter o controle nas mãos.
Pense na revolução que isso causaria! Os seguidores não seriam apenas espectadores passivos, mas participantes ativos no processo criativo. Criadores poderiam lançar desafios diários, semanais ou mensais, incentivando os espectadores a influenciar o conteúdo com suas escolhas e preferências.
Porém, como todo bom conceito futurista, o Conteúdo Quantum também teriam seus obstáculos. Seria necessária uma tecnologia avançada de inteligência artificial capaz de editar e adaptar conteúdo em tempo real, além de um enorme banco de dados para captar as preferências dos usuários. E, claro, não podemos esquecer os dilemas éticos sobre manipulação de conteúdo e privacidade.
No entanto, se essas barreiras forem superadas, os Desafios de Conteúdo Quantum poderiam ser a próxima grande febre da creator economy.
Imagine o potencial de campanhas de marketing que mudam conforme o humor do consumidor, ou de séries de vídeos interativos que nunca acabam, sempre se renovando, sempre surpreendendo.
O Conteúdo Metamórfico é a nova fronteira para criadores de conteúdo. Trata-se de posts, vídeos e podcasts que evoluem automaticamente para incorporar as últimas tendências, mantendo-se sempre relevantes.
A ideia é simples: o conteúdo se adapta em tempo real, refletindo o que está em alta, sem que o criador precise atualizar manualmente.
Um vídeo de dicas de moda, por exemplo, pode ser reeditado de forma automática para incluir novos acessórios que estão em alta, ou um post de receitas pode sugerir ingredientes sazonais conforme a época do ano. Isso manteria o conteúdo sempre atualizado, aumentando o engajamento e evitando que ele se torne obsoleto.
Isso já acontece na verdade, alguns algoritmos de redes sociais já estão usando IA para personalizar anúncios em tempo real com base nas preferências dos usuários, ou seja, o conteúdo metamórfico já tem um pezinho na nossa realidade.
No entanto, assim como as outras tendências, há desafios pela frente. A IA precisaria captar nuances culturais e entender o contexto para garantir que o conteúdo metamórfico não fique genérico demais. E o excesso de automação poderia afastar quem busca uma conexão genuína com o criador.
O conteúdo de realidade aumentada compartilhada permitiria experiências virtuais em tempo real, com pessoas de diferentes partes do mundo.
A realidade aumentada compartilhada (AR) tem o potencial de transformar completamente a forma como interagimos com vídeos, textos, e até mesmo posts nas redes sociais, ao integrar elementos digitais no ambiente ao seu redor.
Imagine que você está assistindo a um vlog de viagem e, em vez de apenas ver o influenciador passeando por Paris, você coloca seus óculos de AR e — voilà! — a Torre Eiffel aparece no meio da sua sala de estar.
Isso não lembra o filme Jogador nº 1? No filme, as pessoas se conectam ao universo virtual onde podem viver aventuras incríveis de forma compartilhada, basta colocar o óculos.
A realidade aumentada não só amplia as possibilidades de criação e consumo de conteúdo, mas também pode mudar a forma como trabalhamos, aprendemos e nos conectamos.
De acordo com previsões, a tecnologia de AR pode movimentar até US$ 571 bilhões até 2025. Marcas como IKEA e Nike já estão explorando o potencial da AR para interações de compras mais personalizadas e interativas — mas estamos apenas no começo!
Essas são apenas algumas das tendências de conteúdo que, por enquanto, vivem apenas no reino das ideias — mas quem sabe por quanto tempo? Com a velocidade com que a tecnologia avança…
Então, fica a pergunta: será que estamos prontos para um futuro onde o conteúdo deixa de ser algo que assistimos passivamente para se tornar uma experiência imersiva que vivemos? Um futuro onde criadores e seguidores colaborem de formas cada vez mais inovadoras, misturando o real com o virtual, o tangível com o digital?
Se em 1995 apenas 1% da população tinha internet e hoje esse número já supera os 60%, isso em apenas algumas décadas, imagine o que ainda está por vi.
No fim das contas, o único limite para o futuro do conteúdo é a nossa própria imaginação... e o tamanho do nosso HD! Talvez a próxima grande tendência surja de uma ideia que ainda nem imaginamos.