Diferente das plataformas tradicionais, as plataformas emergentes vêm ganhando destaque quando o assunto é monetização. Isso porque esses espaços geralmente introduzem inovações tecnológicas e modelos de interação com o público que são mais atraentes para a geração Z, que difere das opções mais tradicionais estabelecidas.
Por exemplo, enquanto plataformas tradicionais como YouTube e Instagram já têm estruturas bem definidas de monetização, plataformas emergentes podem oferecer abordagens mais flexíveis ou inovadoras para os criadores de conteúdo, como o uso de criptomoedas, NFT ou novas formas de interação em tempo real com o público. Isso muda a forma como os criadores produzem, distribuem e monetizam seu trabalho.
Plataformas como TikTok, Kick e Twitch estão na vanguarda dessa nova era. Elas não apenas fornecem uma variedade de oportunidades de monetização – incluindo transmissões ao vivo, vendas de produtos virtuais, NFTs, patrocínios e assinaturas pagas – mas também facilitam uma interação mais íntima e dinâmica entre criadores e seguidores. Isso fomenta a construção de comunidades engajadas, onde o público participa ativamente do processo criativo.
O cenário atual da monetização mudou bastante ao longo dos últimos anos, com os criadores de conteúdo tendo à disposição uma variedade de plataformas e ferramentas para distribuir e monetizar seu trabalho.
À medida que as novas plataformas emergem com modelos inovadores de monetização, pode ser fácil esquecer ou imaginar como funcionava a monetização de conteúdo em aplicativos tradicionais. Você se lembra de como era monetizar conteúdo em uma época não muito distante?
Antes da ascensão das plataformas emergentes, os criadores de conteúdo dependiam principalmente de métodos mais tradicionais para gerar receita. Esses métodos ofereciam opções mais limitadas em comparação com as opções atuais.
Um desses métodos era a afiliação, onde os criadores de conteúdo participavam de programas de afiliação, promovendo produtos ou serviços de outras empresas. Quando um seguidor fazia uma compra usando o link ou código de referência do criador, ele recebia uma comissão sobre a venda.
Além disso, plataformas como Vimeo permitiam aos criadores cobrar pelo acesso a vídeos ou filmes premium. Embora eficaz, esses modelos não eram tão comuns quanto a monetização por anúncios ou patrocínios.
E não é como se essas formas de monetização não existissem hoje, pelo contrário, ainda são muito utilizadas, porém são mais vistas agora como complementação de uma variedade de novas opções disponíveis nas plataformas emergentes.
Além disso, esses modelos de monetização tradicionais ofereciam oportunidades limitadas para os criadores de conteúdo em comparação com as plataformas emergentes de hoje, além de cobrança de taxas ou comissões sobre os ganhos dos criadores, reduzindo o que ganhavam.
Atualmente, é fácil encontrar plataformas que oferecem aos criadores maior controle sobre seus ganhos, comissionamentos mais baixos e um mundo repleto de estratégias de monetização.
A constante mudança dessas estratégias de monetização, combinada com o rápido avanço das tecnologias digitais, está revolucionando a maneira como os criadores de conteúdo ganham a vida.
A evolução das ferramentas de produção e distribuição de conteúdo, como edição de vídeo e áudio, uso de IA, transmissão ao vivo de alta qualidade e análises de engajamento, possibilita aos criadores produzir conteúdo mais personalizado e envolvente para seus seguidores.
Outro aspecto fundamental dessa evolução é o acesso a públicos globais de maneira mais fácil do que nunca. Criadores de todas as partes do mundo podem alcançar uma audiência internacional, quebrando barreiras geográficas e ampliando as oportunidades de monetização.
Esse fator aumenta as interações sociais e resulta em uma base de fãs mais comprometida e disposta a apoiar financeiramente os criadores, garantindo um fluxo constante de recursos para seus negócios.
Dessa forma, a chance de construir negócios sustentáveis e se dedicar integralmente à criação de conteúdo é muito maior, afinal, tudo isso não é apenas uma forma de ganhar dinheiro, mas sim, a paixão de muitos criadores.
Novas tendências emergentes podem oferecer ainda mais oportunidades para criadores de conteúdo explorarem novos modelos de negócios.
Uma dessas tendências é o uso crescente de tecnologias de realidade virtual e aumentada, abrindo caminho para experiências imersivas e interativas, possibilitando que os criadores ofereçam conteúdo mais envolvente e personalizado.
Outra tendência é a crescente popularidade das plataformas de mídia descentralizadas, como as baseadas em blockchain, que prometem maior controle para os criadores em termos de propriedade de conteúdo, remuneração e privacidade.
Um case de sucesso que exemplifica essas tendências é o do criador Beeple, um artista digital que ganhou destaque ao vender uma obra de arte como NFT por mais de 69 milhões de dólares.
Além dessas tendências, espera-se que a inteligência artificial (IA) continue desempenhando um papel significativo na criação e personalização de conteúdo.
Essas tendências futuras oferecem um vislumbre empolgante das possibilidades que aguardam os criadores de conteúdo. Quem se adaptar a essas mudanças tem em mãos a chance de moldar seu próprio futuro.